12 jul É possível prevenir a escoliose?
Em alguns casos sim, em outros não. Isso depende exclusivamente da causa da escoliose. Escolioses degenerativas podem ser evitadas com estilo de vida saudável, prática de atividade física regularmente, controle do peso e evitar tabagismo. Já as escolioses congênitas ou idiopáticas, que são típicas das crianças e adolescentes, infelizmente não podem ser evitadas. Entretanto, isso não significa que devemos permanecer inócuos a essa situação, afinal uma escoliose identificada e diagnosticada precocemente pode ter uma evolução muito favorável e completamente diferente de uma escoliose não tratada desde o início.
Para identificar escolioses em estágio precoce, é fundamental que os bebês e as crianças sejam observados pelos pais e professores, e, se necessário, examinados por um médico capacitado em identificar e tratar essas deformidades da coluna vertebral. A avaliação constante é a melhor forma de para se identificar escolioses ainda na sua fase mais inicial, pois ao se identificar o quadro em uma etapa mais tardia ou já com uma escoliose grave, dificulta o tratamento, muitas vezes já não sendo mais possível o tratamento sem cirurgia.
A maioria dos casos de escoliose não requerem tratamento específico, apenas observação ao longo dos anos para garantir que ela não evolua e piore. Quando a deformidade piora e se torna algo grave, pode haver dor constante, dificuldade para locomoção, para sentar em cadeiras e sofás, bem como compressão grave dos órgãos internos (pulmões, coração, intestinos).
Por se tratar de uma condição bastante séria que pode comprometer a qualidade de vida do paciente, o importante é que as visitas ao especialista de coluna sejam constantes e que a doença seja monitorada de perto, para que assim, maiores complicações possam ser evitadas.